Chamava-se Manuel. Tinha 19 anos. Estava num bar da Associação Académica da Universidade do Minho quando viu um grupo de rapazes a tentar adulterar a bebida de duas raparigas. Avisou o segurança. Pouco depois foi morto à facada. O amigo que o acompanhava, Rodrigo, também foi atacado. Nenhum dos dois procurou conflito. Nenhum dos dois estava no sítio errado. Eles eram apenas o intervalo — o breve espaço entre a intenção de um grupo e a vulnerabilidade de outro.
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Não mataram por engano
Não é apenas a violência contra as mulheres que cresce — é o castigo para quem a tenta deter