Grosso modo, pode dizer-se que a maior parte das pessoas já percebeu por que fomos para eleições (porque essa foi a preferência de Luís Montenegro) e até já percebeu também o que há para perceber sobre os negócios do primeiro-ministro: a questão não é saber se há algo de ilegal ou criminal neles, caso que compete a tribunais e não a eleitores, mas se as ações e omissões de Luís Montenegro correspondem a falhas éticas. E pelos resultados que vão surgindo de sondagens, pelos textos de cronistas de direita mais sinceros, que reconhecem essas falhas éticas, e pelo silêncio de outros que não se atravessam a defender Montenegro no caso Spinumviva, podemos chegar à conclusão de que, sim, a maior parte das pessoas confirma que este é um caso de falha ética do PM.
Exclusivo
A boa governação não é um luxo
A ideia de que a ética e a boa governação sejam um luxo inacessível aos portugueses é uma ideia derrotista