Na semana passada falei aqui da forma como as personagens femininas tendem a cair em dois clichés, a mamã santa e a rameira infeta, quando são concebidas por autores homens. Ora, no lado oposto, o feminismo radical e hiperpolitizado pode criar o mesmo tipo de masmorra para a mulher enquanto autora, enquanto leitora e enquanto personagem.
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O feminismo radical pode ser uma prisão feminina
Ao recusar o duelo político em nome das mulheres, Ana Bárbara Pedrosa recusou o beco que é este feminismo engajado e cego: gajas a falar só de gajas, gajas a falar só de assuntos femininos. Este feminismo é o idiota útil do machismo