Exclusivo

Opinião

Uma visão portuguesa da IA

Foram precisos muitos acidentes e mortes para que a indústria automóvel evoluísse e deixasse de se focar só na velocidade

“A inteligência artificial deve servir as pessoas, não apenas os lucros”, declarou o português Nuno Sebastião, CEO do unicórnio Feedzai, na noite de abertura da conferência HumanX, em Las Vegas. À partida, não parece uma afirmação controversa; melhorar a vida dos humanos é um princípio básico para o progresso tecnológico. No entanto, colocar as coisas nestes termos é uma necessidade perante a corrida às armas a que estamos a assistir na indústria. O que Nuno Sebastião fez, na primeira edição deste novo evento, foi mostrar uma visão portuguesa da IA catapultada por uma empresa de sucesso nos Estados Unidos. “A confiança na IA está a declinar e recai sobre nós a responsabilidade de não deixar que isso aconteça”, considerou. “É preciso assegurar que a IA funciona para todos na sociedade, não apenas para as pessoas nesta sala.”