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Opinião

Donald loves Vladimir. Esqueçam toda a análise que ainda se rege por abordagens geoestratégicas, por ideologias disto ou daquilo

Ah, imagino a mágoa dele, sentir que nasceram em pátrias que se vigiam desconfiadas, mas é destes obstáculos que se fazem as memoráveis histórias: Donald pode imaginar-se a Julieta que vai ter de fazer frente à própria família para receber Romeu nos braços

Ah, caramba, como não vi logo isto? Andam todos muito nervosos a comentar um estado de ódio jamais visto no nosso pobre mundo, quando afinal é simplesmente uma história de amor, tão linda que dava filme de lágrima, candidato a estatueta. Quando vi quase bati na testa, pois claro, cá está. Estamos demasiado habituados a ver o mapa sempre da mesma maneira. Espalmado, versão terra plana, seja em papel ou no ecrã. Mostra a África e a Europa ao meio, a Ásia lá para a direita e as Américas à esquerda. Pois acontece que não, não, meus caros, não.