Em 1938, o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, voou até Munique para “oferecer” a Hitler o País dos Sudetas e, com ele, as defesas fronteiriças que retiraram qualquer possibilidade da Checoslováquia se defender da ameaça militar alemã. 87 anos depois, a cidade que é símbolo da capitulação das democracias europeias ouviu o vice-presidente norte-americano exigir a capitulação da Europa aos valores de Trump e da extrema-direita europeia. Não foi um momento menos inspirado. Haverá um antes e um depois desta declaração de “guerra” política.