O tom messiânico não engana. O homem-forte, e providencial, regressou para dar à América uma nova idade de ouro. Não ao mundo, mas à América. À custa do mundo. Todos irão pagar para fazer a América grande outra vez. Trump não desiludiu. Entrámos numa nova era. A ordem internacional liberal, baseada em regras e instituições aceites por todos, acabou. No plano comercial, as primeiras vítimas serão o México e o Canadá, a quem Trump quer aplicar uma taxa aduaneira de 25% já no início de fevereiro. O resto logo se vê. Foi entregue a um novo Serviço da Receita Externa, que vai avaliar as “práticas comerciais desleais” que Trump promete corrigir.
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Trump: o regresso do homem-forte
“O impossível é o que fazemos melhor” é uma boa frase do discurso de posse, mas há impossíveis que nem Trump consegue fazer