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Opinião

O paradoxo de Cavaco

Curioso, mas não surpreendente, é que depois do frémito nas horas seguintes, mais centrado no mensageiro do que nas mensagens, ninguém mais tenha pensado muito nos temas trazidos a debate

Portugal precisa de um “salto em frente em matéria de bem-estar das famílias e aproximar-se dos países mais ricos da União Europeia”, e isso mede-se por factores como “o rendimento líquido (...), o apoio na velhice, na invalidez e no desemprego, o acesso aos cuidados de saúde, à educação e à cultura, a habitação condigna, a segurança (...), a qualidade do meio ambiente e as oportunidades de lazer”. Para tal, é fundamental agir em três variáveis: “crescimento da produção interna, da produtividade e da competitividade externa”. Eis a proposta que Cavaco Silva apresentou a debate público em Junho passado.