Olhada, sob qualquer ângulo, a capital do país é um monstro macrocéfalo; vista sob qualquer perspetiva política dos partidos governantes, é o local onde se distribuem nomeações, sinecuras, tachos e o que mais houver. Hoje, o Parlamento vai aprovar a desagregação de 132 freguesias, criando 163 novos presidentes de Junta ainda a tempo das próximas eleições. Pode parecer uma cedência, mas é mais uma vitória do centralismo.