Se pensarmos que há um ano estávamos em aquecimento para umas legislativas inesperadas e de desfecho inquietante (suspeitávamos um país político fraturado, mas saiu-nos um Parlamento verdadeiramente tripolar), comparado com isso o arranque de 2025 é um sossego. O Governo da AD, embora magrinho, conseguiu que Pedro Nuno Santos, o homem que ia partir a louça, acabasse por lhe salvar o primeiro Orçamento do Estado e isso garante estabilidade até meados de 2026, pelo menos. Embora haja autárquicas e um desassossego garantido até esquerda e direita estabilizarem os candidatos presidenciais, a verdade é que o Governo não terá desculpas. Tem todas as condições para governar.
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Um verdadeiro ano novo
“Não existem oásis” fica como uma frase do ano e é bom que tenha sido o primeiro-ministro a dizê-la. Se 2025 não for verdadeiramente um ano novo, algo falhou