O ordenamento do território dá-nos um retrato do estado de saúde da governação do país. Nele convergem a ciência, a justiça e a ética e, infelizmente, o atestado médico que dele se extrai é um rol de patologias graves. Não que tenham faltado tentativas de corrigir aquilo que consegue ser ao mesmo tempo uma vergonha e uma ruína no país. Mas tudo aponta para uma misteriosa incapacidade das instituições públicas para fazer respeitar a suas próprias determinações e, com isso, fazer aquilo para o que foram democraticamente mandatadas em eleições.