Apesar das autárquicas serem primeiro e dependerem mais de decisões partidárias (o PSD ainda tem de escolher o candidato ao Porto, ao PS ainda falta o candidato a Lisboa), as eleições presidenciais estão sempre a regressar ao debate público.
Só na cabeça do ajudante de campo do governo, Rui Rocha (e na de Ventura, claro), é que se acredita que previsões de défice feitas pelo Banco de Portugal são escritas pelo governador num guardanapo para preparar, sabe-se lá com que vantagem, a candidatura presidencial de Mário Centeno. Mas esta previsão, que não tem qualquer relação com as eleições, e a reforma imediata de Gouveia e Melo para o libertar para os seus “direitos cívicos”, acabaram por trazer o tema de volta.