Provocou sobressalto o último relatório mensal de estabilidade financeira do Banco Central Europeu. Alertava para algo que há muito vai sendo notado e que, dito pelo BCE, tem outro peso: “Os ventos contrários ao crescimento económico resultantes de fatores como a fraca produtividade tornam os elevados níveis de dívida e os défices orçamentais mais propensos a reacender preocupações com a sustentabilidade da dívida e a aumentar os prémios de risco da dívida pública em caso de surpresas macrofinanceiras adversas.” Traduzindo a frase que vem em linguagem de banco central: vários países do euro estão altamente vulneráveis a uma crise de dívida se, por acaso, os ‘humores’ dos mercados financeiros mudarem.
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Quando os juros começarem a morder...
O BCE está a descer taxas, mas, em muitos países, a fatura dos juros vai aumentar. E o PIB não descola. Pode corre mal