A forma como Pedro Nuno Santos geriu a negociação do Orçamento de Estado, que o levou a um beco sem saída em que a viabilização era a única hipótese que lhe restava, fragilizou a autonomia estratégica do PS para liderar a oposição ao governo. Mas é possível dizer que o caminho era tão estreito, o plano mediático tão inclinado e a pressão interna de figuras com destaque público tão forte que, no fim, fosse qual fosse a tática, o resultado seria o mesmo.
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Pedro Nuno Santos teve o seu momento Ventura em Loures e falhou. Costa aproveitou
O episódio de Ricardo Leão foi o momento Ventura de Pedro Nuno Santos. A reação foi mais definidora do que a viabilização do OE. Um foi consequência de um erro tático ou de circunstâncias difíceis, outro é uma falha de liderança. Quando vence todas as federações e, mesmo assim, tem medo do aparelho e dos autarcas, percebemos que não é ele que tem o partido na mão, é o partido que o tem na mão a ele. No fim, passou a ideia, talvez falsa, que o artigo calculista de Costa levou à demissão de Leão