Desta vez, nas manifestações não houve “morte aos ricos”, nem “sionistas assassinos”, nem “polícia bom é polícia morto”. Quando houve disso, os extremismos eram metafóricos e o sentimento de injustiça justificava o grito de revolta, diziam. O sentimento de injustiça ficou: “Zonas Urbanas Sensíveis é estigmatizante”, “naqueles bairros só entra a polícia”, “a culpa é do racismo sistémico”. Os gritos de revolta também: a fazer chorar as pedras da calçada, mas, provavelmente, só as que os activistas costumam arremessar contra as montras. Mas já cá volto aos gritos de revolta.
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República das “vítimas”
Injusto são estas “vítimas” tomarem o lugar dos desvalidos, que ficam sem voz