Ota, Alcochete, Rio Frio, Pegões, Alverca, Poceirão, Porto Alto, Monte Real, Beja, Montijo, Tancos, Sintra, Santarém. Todos estes nomes foram estudados, ao longo das últimas cinco décadas, como destino para o novo aeroporto de Lisboa. Em quase todos foram apontadas razões ambientais negativas para a sua exclusão, tendo Rio Frio caído na sequência de um dos primeiros Estudos de Impacto Ambiental. Numa das localizações que esteve pronta para avançar, o Montijo, os estudos do impacto nas aves levaram à desistência. Mesmo na localização finalmente escolhida, Alcochete, assinala-se que os cones de voo das duas pistas se sobrepõem aos corredores de movimento das aves entre o estuário do Tejo e do Sado.
Exclusivo
Aeroporto de Lisboa: os amigos são para as ocasiões
No fim de agosto, os voos noturnos quase duplicaram em Lisboa. E o governo pretende aumentar em 18% a frequência área. Diz que a isenção de estudo ambiental vem de 2019, mas não estavam previstos mais voos. O encerramento do aeroporto é a cenoura longínqua para não impor a lei e dar à ANA o que ela sempre quis: mais voos. Moedas aceita, desde que a CML receba dinheiro que compensará com a transferência dos custos de insonorização para o Fundo Ambiental