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Opinião

O capitalismo global e a eterna guerra

Os novos senhores da guerra do país estão a demonstrar uma crueldade e uma indiferença chocantes para com as suas próprias populações (ou para com os que vivem nas regiões que controlam), nomeadamente ao dificultarem de forma sistemática o fluxo de ajuda humanitária e ao ficarem com uma quantidade exorbitante da mesma para eles próprios

Quando tentamos encontrar uma figura que melhor represente as piores tendências da nossa era violenta, os primeiros nomes que nos vêm à cabeça são: Yahya Sinwar (líder do Hamas em Gaza), Binyamin Netanyahu, Kim Jong-un ou Vladimir Putin. Mas isso deve-se, sobretudo, ao facto de sermos bombardeados com notícias sobre estes líderes. Se alargarmos a lente para incluir os horrores que os principais meios de comunicação social ocidentais ignoram em grande parte, as personagens que estão a travar a guerra civil do Sudão destacam-se ainda mais.

Os novos senhores da guerra do país estão a demonstrar uma crueldade e uma indiferença chocantes para com as suas próprias populações (ou para com os que vivem nas regiões que controlam), nomeadamente ao dificultarem de forma sistemática o fluxo de ajuda humanitária e ao ficarem com uma quantidade exorbitante da mesma para eles próprios.