Pela primeira vez desde o pós-guerra, a Volkswagen vai fechar uma fábrica na Alemanha. Presa no tempo em que a superioridade da engenharia forjava impérios, o motor da Europa gripou e vive o seu momento Nokia, quando a gigante finlandesa olhou com desdém para os aparelhos sem teclado de uma empresa sem experiência no sector, não percebendo que já não competia com um telefone, mas com um computador que fazia chamadas. Ao adiar o fim do motor a combustão, a história vai repetir-se perante o triunfo dos carros elétricos baratos, vindos da China.
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Portugal no museu do mundo
Se somos Europa, temos de deixar de ser o mordomo que serve à mesa, num jantar de velhos aristocratas falidos