Haja ou não Orçamento aprovado, eleições antecipadas, duodécimos, crise política ou continuidade, dificilmente os dois homens que protagonizam este jogo de forças sairão de cena a seguir. Aconteça o que acontecer na votação final de 28 de novembro, é improvável que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos deixem de ser aquilo que já hoje são: primeiro-ministro e líder da oposição. Se a disponibilidade nacional para regressar às urnas é reduzida, a tentação partidária de entrar em tumulto será quase nula. Apenas uma hecatombe vergaria um dos dois e, recordando os resultados eleitorais deste ano, a distância entre a AD e o PS insiste em manter-se curta.
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Depois do Orçamento
Os dois homens que lideram os dois maiores partidos têm de olhar além do quadro parlamentar a que estão sujeitos