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Opinião

Não pagamos!

Passados mais de 30 anos desde a contestação estudantil ao aumento das propinas, a alteração do valor, alvo de avanços e recuos, continua a suscitar uma indiscutível controvérsia

Antes do início do presente ano letivo, a hipótese de um descongelamento do valor da propina no ensino superior arrancou de imediato declarações mais ou menos acintosas de repúdio, por parte de dirigentes associativos, com argumentos que denotavam preocupação com o possível impacto no acesso dos jovens ao ensino superior no nosso país. Um dos receios assentava no descongelamento ser apenas o início de uma potencial tendência crescente dos custos de frequência do ensino superior em Portugal, somando propinas (cada vez) mais elevadas a custos de alojamento a roçar o proibitivo.