O desfasamento entre o rápido crescimento da escolaridade da população e a aparente estagnação da produtividade no nosso país tem sido objeto de discussão pública. Os números são indesmentíveis: entre os Censos de 2001 e 2021 o crescimento médio anual da proporção de pessoas maiores de 15 anos com um grau académico superior terá sido de 4,8%, enquanto a variação do PIB real per capita foi inferior a 0,5%.
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Educação sem desenvolvimento?
Acentuou-se o desequilíbrio entre um contingente de jovens muito qualificados e uma estrutura industrial marcada pelo forte dinamismo de sectores de tecnologia tradicional