Bastaram apenas quatro meses de oposição para o Partido Socialista descer à terra. A aterragem foi formalizada pela comissão política nacional, realizada no fim de semana, que autorizou Pedro Nuno Santos a “iniciar um processo de diálogo com o Governo relativo à aprovação do Orçamento do Estado para 2025”. Já havia sinais de que o não nem sempre é não. Agora, é oficial. Longe parecem os tempos em que Pedro Nuno Santos garantia que nunca viabilizaria um Orçamento da AD, por uma questão de princípio. O Orçamento do Estado de 2025 é o novo diabo da política portuguesa, agora em versão socialista. Começou como ameaça, alimenta polémicas, promove protagonismos, mas desaparecerá da agenda sem deixar rasto.