Ana Bárbara Pedrosa escreveu há dias na "Sábado" uma crónica muito interessante sobre a forma como uma boa parte das pessoas lê hoje em dia. Na verdade, não leem; usam todas as páginas – no papel e no ecrã – como espelhos da sua “identidade”.
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O espelho da terapia e a janela da hermenêutica
Mesmo que passe a identificar-me como mulher, jamais passarei pela dor de um aborto clandestino, mas isso não impede que possa escrever uma cena sobre esse trauma através da empatia, da imaginação, da leitura. Porque um livro deve ser uma janela sobre os outros antes de ser um espelho