À medida que o tempo passa, Luís Montenegro vai fortalecendo a sua imagem de primeiro-ministro. Primeiro estranha-se, depois entranha-se — aplica-se de forma perfeita ao primeiro-ministro, que nos círculos mais altos da política é rotulado como uma surpresa ou até com um infando “saiu melhor do que a encomenda”.
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Montenegro, quem diria?
Nestes quase 100 dias, o maior triunfo foi a imagem de fazedor que incutiu ao seu Governo, a vantagem que procura, o capital de queixa perfeito que usará para se manter como primeiro-ministro ou para disputar novas eleições