As eleições europeias, assim como vieram, lá se foram, deixando tudo mais ou menos no estado em que estava. O PS venceu, por margem semelhante àquela que, nas legislativas, deu a vitória à AD. A extrema-esquerda prossegue no seu vagaroso declínio, apesar dos esforços de Catarina Martins, que fez uma campanha com propósito e mensagem discerníveis. O PCP voltou, como de costume, a ganhar e quando por fim desaparecer, alcançando os zero deputados, continuará a exultar diante de mais uma vitória, neste caso da variante apocalíptica. O definhamento parlamentar do PCP, num país com as características do nosso, não constitui uma boa notícia para o regime.
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Acenar e rir
O nosso contingente de eurodeputados está já de malas aviadas para tomar conta das ocorrências, agora reforçados pelo dr. António Costa, que refulgirá como um novo príncipe de Talleyrand