Escrevo este artigo antes da reunião do Conselho de Governadores do BCE desta quinta-feira. No entanto, estive num jantar há cinco semanas no qual o vice-presidente da instituição, Luis de Guindos, afirmou perentoriamente que um corte da taxa de juro do BCE na quinta-feira era um “negócio feito”. Embora se tenha precavido acrescentando que tal poderia mudar se surgissem novos dados sobre a evolução da inflação, as notícias desde então não trouxeram grandes novidades. De Guindos foi tão convincente que cada um dos 82 economistas a quem a Reuters perguntou, num inquérito na semana passada, se o BCE iria cortar a taxa de juro nesta quinta-feira respondeu que sim.
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O corte da taxa de juro
Com o corte das taxas de juro começa agora uma nova fase para o BCE, que tem de manter a inflação mais perto de 2% do que 3% com taxas de juro persistentemente mais altas