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Opinião

Temos de falar das “vacinas” anti-Covid (e das farmacêuticas)

Aliás, já depois da epidemia de mortes causada pela oxycontin, e já depois da recepção acrítica e anti-científica das "vacinas" covid, a sociedade saltou novamente - e sem qualquer ceticismo científico - para os braços de outro produto farmacêutico alegadamente miraculoso, o Ozempic. Parece que o capitalismo farmacêutico faz o que quer porque detém uma espécie de biopoder sobre a sociedade, é como se vivêssemos já no “Admirável Mundo Novo”

Não sou anti-vacinas, aliás, acho que o culto obscurantista dos anti-vacinas é uma das maiores demonstrações do irracionalismo, do pós-verdade e da paranoia apocalíptica do nosso tempo, que recusa sempre ver as boas notícias: uma das boas notícias do último meio século é o nosso domínio de doenças através das vacinas. Hoje parece normal não termos polio ou tuberculose, mas não há nada de natural nisso: é uma conquista química e farmacêutica da humanidade.