Descobri que Eriksson estava gravemente doente quando há duas semanas o convidaram para treinar um jogo particular do Liverpool, como homenagem a um fã antigo do clube. Fiquei contente com o gesto como se fosse amigo dele e triste por causa dele e até certo ponto por causa de mim. Sven-Göran Eriksson é uma figura da minha infância e adolescência, quando acompanhava com intensidade o futebol, o Benfica começou a contratar jogadores suecos, e eu tinha o cabelo louro-nórdico e me chamavam “sueco”. Pus-me por isso à procura em casa da autobiografia de Eriksson, livro insólito nas minhas estantes, mas útil imagem de um tempo.
Exclusivo
Suecos
O que eu gostava em Eriksson era de uma certa educação e contenção, uma certa elegância, que são ainda hoje aquilo de que gosto num treinador