Oiço o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, dizer que Portugal não é um país pobre, antes pelo contrário, e que não tem um problema de sustentabilidade das contas da Segurança Social. Bem, Paulo Raimundo parece um optimista por natureza e, como bom comunista, prefere olhar para o passado do que para o futuro ou até para o presente: os “amanhãs que cantam” são referência de um passado sem regresso. Mas, seguindo a campanha eleitoral em curso, vemos que ele não está isolado: todos acham que somos um país rico ou um país que, com soluções fáceis, se pode tornar rico. Quem não o disser está condenado a ser sovado nas eleições.