Reunidos de emergência numa conferência de apoio à Ucrânia, esta segunda-feira em Paris, 20 dirigentes ocidentais devem ter recordado o que se diz dos exércitos ingleses. Podem perder todas as batalhas, menos a última. Assim está a Europa. A perder batalhas, sem poder perder a última. A situação é crítica. No campo de batalha, na frente económica e na opinião pública. Uma sondagem publicada a semana passada revela que a maioria dos cidadãos europeus prefere um acordo com o agressor russo à continuação da guerra. Na Polónia, onde o apoio à Ucrânia ainda é maioritário, apenas 17 por cento dos inquiridos acha que os ucranianos vão ganhar. Nos Estados Unidos a tendência é a mesma. O cansaço é transversal, incluindo nos dirigentes políticos.
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As economias de guerra
Para vencer a batalha decisiva, a batalha que o Ocidente democrático e liberal não pode perder, a Europa vai ter de responder à indústria de guerra russa com um forte investimento na indústria militar