O desordenamento do território continua a ser o nó cego dos piores vícios estruturais do país. É a ele que vai dar tudo e é nele que tudo se revela: desde a destruição das paisagens e do urbanismo aos agravados impactos das alterações climáticas; da usurpação dos bens comuns e do património à corrupção que as proporciona; das incompetências às cobardias... A destruição dos valores naturais e culturais do país retira-lhe ao mesmo tempo o seu passado e o seu futuro. E tudo isto acontece frente à inoperância dos órgãos chamados “de soberania”.
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Ao assalto
Desta vez, em plenos terrenos baldios à revelia da comunidade de compartes, estão em construção quatro torres de apartamentos em áreas confinantes com o Domínio Público Marítimo, na zona costeira de São Martinho do Porto