O Parlamento francês reduziu drasticamente os direitos dos imigrantes. Uma “vitória ideológica”, reclamou Le Pen. Nos primeiros cinco anos que vivam no país, mesmo contribuindo com impostos e para a segurança social, os imigrantes não têm direito a benefícios e apoios. Franceses com dupla nacionalidade (mesmo nascidos no país) que sejam condenados por homicídio perdem a nacionalidade. Se forem condenados por um crime, filhos de imigrantes nascidos em França não se podem naturalizar. Ou seja, a punição do mesmo crime depende da nacionalidade dos pais de quem o cometeu. Ainda em estudo está a possibilidade de os cidadãos indocumentados perderem direito aos cuidados de saúde nos hospitais. Macron reconhece que algumas das medidas em que cedeu à extrema-direita podem ser inconstitucionais. O ministro da Saúde já se demitiu e outros devem-lhe seguir o exemplo. 27 deputados macronistas votaram contra e 32 abstiveram-se.
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