A 30 de outubro de 2015, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, dava posse ao segundo governo de Pedro Passos Coelho, que sabia não ter apoio parlamentar maioritário e estava destinado a curta duração. O discurso que fez foi, antes de tudo, uma nota de encomenda em defesa do que o PS veio a batizar de “contas certas”
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A armadilha cavaquista de Costa
Quando Cavaco deu posse ao segundo e curto governo de Passos, o seu discurso foi uma nota de encomenda em defesa do que o PS chamou “contas certas”. Não houve uma palavra sobre serviços públicos, que também estavam em mau estado depois da troika. Apenas indicadores de que este governo só se pode vangloriar. Até se pode dizer que Costa foi mais cavaquista do que Cavaco. E essa foi a nossa tragédia