A aliança entre a esquerda woke e o radicalismo islâmico é uma ameaça tão grande à liberdade como o trumpismo. Aliás, talvez seja maior, porque, estando presente nas faculdades e redações, tem óbvia boa imprensa e, pior ainda, acaba por dominar a forma como os média mostram a realidade. Eu não concordo com a guerra em Gaza, porque não vejo uma saída realista; é o mesmo problema que os EUA tiveram no Afeganistão e no Iraque. Mas uma guerra é uma guerra, não é um genocídio. Israel está a fazer uma guerra que é legítima perante o horror de 7 de Outubro – um horror que parece que já foi esquecido. Aliás, é em parte negado. Os fofos woke simplesmente recusam aceitar aquela evidência e por isso arrancam cartazes dos bebés judeus raptados. É esta a face da esquerdinha radical de 2023: arrancar cartazes de bebés judeus raptados por uma organização que copia o antissemitismo nazi.
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Genocídio foi aquilo que os árabes fizeram aos judeus
Os judeus sempre viveram naquilo que se chama o arco muçulmano, já lá estavam há milhares de anos antes de Maomé. E, após 1945 (sobretudo a partir dos anos 60), foram assassinados ou expulsos do mundo árabe através de pogroms. Na década de 60, cerca de um milhão de judeus ainda vivia nos países muçulmanos – esse número baixou para a casa dos 10 mil. Ao mesmo tempo, a população árabe de Israel passou de 150 mil para mais de 2 milhões; 2 milhões de árabes israelitas que são cidadãos de Israel ao lado dos judeus