Para não ir mais longe, pois as causas perdem-se na escuridão do tempo: na segunda metade do século XIX, a Europa, sobretudo a de leste, passou por uma nova onda de antissemitismo, a que Portugal escapou. Muitos dos judeus perseguidos escaparam para os Estados Unidos, onde reforçaram a comunidade. Contudo, uma minoria fixou-se na região da Palestina, então território Otomano. O sionismo, apontou então o objectivo de criar um estado judeu na região. O desígnio foi incentivada pelos britânicos (“declaração Balfour”, 1917). Acontece que a mesma colidia com as promessas britânicas de apoio à criação de uma nação árabe quando o Império Otomano fosse derrotado.
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A matança dos inocentes em Israel e Gaza
Uma coisa é punir os terroristas do Hamas, outra, atirar sobre uma população que sobrevive em condições miseráveis e não tem para onde fugir. Os palestinianos de Gaza estão asfixiados num ghetto, usados como escudo humano pelos terroristas do Hamas e abandonados pelos países árabes. Israel não pode pois responder a uma matança dos inocentes com outra matança dos inocentes