Desde que a jornalista Fernanda Câncio abriu a caixa de Pandora relativamente à interrupção voluntária da gravidez (IVG) que terminou a dissonância cognitiva em que vivíamos, devido a uma lei alegadamente progressista (apesar de ter dos prazos mais apertados que se encontram no direito comparado, e de submeter as mulheres a períodos de reflexão questionáveis), que na prática conhece inúmeras dificuldades de implementação. A falta de dados oficiais permitia-nos apenas colocar perguntas sobre as razões que estariam na base da violação reiterada da lei da IVG no SNS. Conhecendo a situação em Itália, suspeitei que a objeção de consciência estivesse a servir de obstrução ao acesso a um direito que se encontra legalmente garantido e que constitui um cuidado médico.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.