Tal como em 2016, Espanha está novamente mergulhada numa crise politica séria. Uma crise política onde o presente impasse eleitoral acaba por ser o mal menor. Muito mais grave, a situação espanhola reside na contestação à arquitetura política consagrada na Constituição de 1978, assente na aceitação da monarquia e num modelo autonómico que não se circunscreve, bem pelo contrário, a uma mera descentralização administrativa.