A cimeira da NATO que ontem terminou em Vilnius, a pouca distância da Rússia, teve um desfecho sensato e realista. Podia não ser o caso, dado o preocupante deficit de liderança entre os países membros da NATO. O eixo Paris-Berlim não funciona, pela fragilidade interna de Macron e falta de peso político de Olaf Scholz. O mesmo para Rishi Sunak - um pro brexit, convém lembrar - com pouca tarimba diplomática. Claudia Meloni suscita compreensíveis reticências e Pedro Sanchez - ainda mais que Macron - está politicamente fragilizado.
Com semelhante cenário, não admira que o secretário geral da NATO, o norueguês Jon Stoltenberg, assuma um protagonismo maior que grande parte dos seus antecessores.