Não conheço Christine Ourmières-Widener. E, na altura que escrevo, Alexandra Reis, a administradora despedida pela ex-CEO da TAP, ainda não tinha sido ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), pelo que muito ainda falta saber sobre tudo o que se passou na gestão da companhia aérea. É provável que o seu trabalho esteja longe de ter sido imaculado, contudo a passagem de Christine pelo Parlamento deu-nos uma imagem nítida de como se usam empresas públicas como instrumentos de gestão política. Claramente desvalorizaram a ira de uma profissional sem nada a perder e que se sente injustiçada pela forma como foi tratada. Só por isso aqui fica o meu sentido obrigado. Mas há mais a agradecer.
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