A imagem persegue-me desde que a ouvi a um pai, habitante em La Palma, a propósito da erupção do Cumbre Vieja. Não esta, mas a de há 50 anos, era a filha pequena. Tal era o rugido do vulcão que a criança chorava de medo. Para a acalmar, levava a filha para dentro da carrinha e ligava o motor. Estava habituada ao seu barulho mecânico, que abafava o barulho do vulcão e a embalava.
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Ouvir o vulcão
Que diz o vulcão? Que segredos guarda que não aguentamos ouvir? Fala, quem sabe, sobre como lhe fugimos e do que isso diz de nós