No dia 11 de setembro de 2001, cerca de oito meses decorridos desde a sua entrada em funções como Presidente, George W. Bush ainda não se dignara nomear um embaixador para a ONU — mas sabia-se que, quando o fizesse, essa pessoa não iria ter um estatuto de membro do Gabinete, o que é sempre um sinal claro da falta de interesse de uma Administração dos EUA pela instituição central do mundo multilateral. Numa ciclotimia comum na América, a um Presidente atento ao diálogo com os parceiros, sucedia-se um outro mais propenso ao autismo na afirmação do poder.
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A História está sem pressa
A chave [de Biden] será mostrar que os pontos fortes (muitos nestes sete meses) vão superar este embaraço monumental