Não, não estou a falar da equivalência moral cada vez mais comum entre animais (leia-se, o cão e o gato) e os seres humanos. Não, não estou a falar da ideia de que um animal vivo e consciente vale mais do que um ser humano em coma. Não, não estou a falar da ideia de que um ser humano que faz algo questionável, um toureiro, por exemplo, vale menos do que um animal. Não. Estou a falar de um caso que, por ser tão grotesco, até parece piada de um humorista.
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Os “defensores dos animais” chegam ao grau zero da decência
Através de pelo menos dois voos e de ameaças várias ("se não fazes o que te digo, eu vou queimar-te nas redes sociais"), este animalista, Pen Farthing, organizou o transporte de 200 cães e gatos de Cabul para Londres, roubando assim tempo e meios ao salvamento de seres humanos. Isto é o animalismo ocidental no grau zero da sua desumanidade: colocar cães e gatos à frente de crianças numa operação de salvamento