Em 2002, um politólogo americano de origem portuguesa chamado Ruy Teixeira escreveu, em colaboração com John Judis, um livro intitulado "The Emerging Democratic Majority". A sua ideia central era que, do ponto de vista demográfico, a América estava a mudar numa direção favorável ao partido Democrata. O eleitorado estava a tornar-se mais diverso do ponto de vista étnico e cultural, e a economia gerava uma nova e vasta classe de profissionais muito qualificados. Cada geração americana tenderia a ser mais progressista que a anterior. O partido Democrata seria o beneficiário desta “maioria emergente”.
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O futuro é dos Democratas?
Na série de artigos de opinião sobre as eleições e as instituições políticas nos Estados Unidos que estamos a publicar, é a vez de o politólogo Pedro Magalhães analisar o recuo do Partido Democrata e o papel que o enfraquecimento dos sindicatos tem desempenhado para as mudanças da base eleitoral do partido