Não foram os Estados Unidos que iniciaram a recente guerra entre Israel e o Irão, mas foi o seu Presidente que ditou os termos do seu fim. Numa mensagem publicada na sua rede Truth Social, no dia 23, Donald Trump decretou um “cessar-fogo completo e total” para o conflito que batizou de “guerra dos 12 dias”.
Na véspera, numa mensagem à nação em que anunciou o bombardeamento dos EUA às instalações nucleares de Fordow, Natanz e Ishfahan, Trump afirmou: “O nosso objetivo era destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irão e pôr fim à ameaça nuclear representada pelo Estado que mais patrocina o terrorismo no mundo. Esta noite, posso informar o mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular. As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irão foram completa e totalmente obliteradas”.
Este domingo, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), a agência da ONU que inspeciona os programas nucleares dos países para garantir o cumprimento dos acordos de não proliferação, veio contrariar a verdade de Trump.