Ao fim de um mês desde o reinício do conflito na Faixa de Gaza, as forças israelitas mataram mais de 1630 palestinianos — um terço dos quais menores —, controlam agora cerca de 70% do território e continuam a impedir a entrada de qualquer ajuda humanitária. Ao mesmo tempo, o Governo de Telavive e o movimento islamita palestiniano Hamas mantêm o impasse nas negociações para um novo cessar-fogo em Gaza.
As tréguas que Israel e o Hamas alcançaram em janeiro, com a mediação dos Estados Unidos, Egito e Catar, e que entraram em vigor no dia 19 desse mês, desfizeram-se a 18 de março. O exército israelita retomou os ataques contra a Faixa de Gaza, numa decisão justificada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com a necessidade de libertar os reféns ainda cativos do grupo extremista. São cerca de 58 pessoas, 34 das quais estarão mortas.