“Trump não quer começar a sua presidência com uma grande crise no Médio Oriente. Detesta crises e compromissos de segurança. Queria que Biden terminasse o trabalho para poder concentrar-se nas tarifas e na economia.” É por este motivo que Jamie Shea, porta-voz da NATO durante a guerra do Kosovo, em 1999, acredita que muitos aspetos ainda podem correr mal, minando a frágil possibilidade de paz.
O antigo vice-secretário-geral adjunto para os Desafios Emergentes de Segurança da NATO fala ao Expresso de uma “atmosfera” regional que pode fazer cair qualquer compromisso alcançado pelos israelitas e o Hamas. “No Médio Oriente, as probabilidades de as coisas correrem mal são sempre muito mais significativas do que as probabilidades de as coisas correrem bem”, afirma.