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Guerra no Médio Oriente

Novo líder do Hamas ditará se o futuro passa pela luta armada, por um compromisso político e qual o destino de 101 reféns

Eliminado o cérebro do 7 de Outubro, Israel quer agora apressar um acordo que permita a libertação dos reféns ainda na Faixa de Gaza. A resposta dependerá de quem subir à liderança do Hamas, um grupo com representação os territórios palestinianos, mas também na diáspora e dentro das prisões israelitas. Três nomes têm sido os mais falados para suceder a Yahya Sinwar

Em Telavive, familiares dos reféns pedem "o fim da guerra", após "o fim de Sinwar"
Ilia Yefimovich / Getty Images

Dez dias mais cedo e a morte de Yahya Sinwar teria coincidido com o primeiro aniversário do massacre de 7 de Outubro. O acaso imprimiria um simbolismo ainda maior à eliminação do homem mais procurado e odiado de Israel, ocorrida esta quinta-feira.

Pouco após a confirmação do assassínio de Sinwar, o primeiro-ministro de Israel dirigiu-se à nação. Benjamin Netanyahu apelou à rendição dos “terroristas” em Gaza e, em troca, ofereceu livre trânsito para saírem do território. Garantiu, também, que “o Hamas não mais governará Gaza”.