Uma guerra entre Israel e o Irão, que arraste os Estados Unidos e engula todo o Médio Oriente, é “aquele conflito que ninguém quer”, mas que se tem tornado possibilidade crescente a cada nova contenda na região. Depois de o Irão ter lançado, a 1 de outubro, o seu segundo ataque direto contra Israel no espaço de seis meses — em resposta aos assassínios de Ismail Haniyeh (líder do palestiniano Hamas), a 31 de julho, e de Hassan Nasrallah (secretário-geral do libanês Hezbollah), a 27 de setembro, em ataques atribuídos a Israel —, Telavive tem prometida uma resposta “séria e significativa”.
Esta terça-feira, o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, fez um aviso. “Aconselhamos o regime sionista [Israel] a não testar a determinação da República Islâmica. Se ocorrer algum ataque contra o nosso país, a nossa resposta será mais poderosa. Qualquer ataque contra infraestruturas no Irão provocará uma resposta ainda mais forte”, disse.