Há mais de três décadas, decidiu que o seu papel como jornalista seria documentar a ocupação em Israel. Porque, como diz nesta entrevista, isso define o país onde nasceu há 71 anos. Gideon Levy visita semanalmente a Cisjordânia e visitou Gaza enquanto foi possível, mesmo pagando o preço de ficar isolado dentro do país e de receber ameaças.
Hoje, é a única voz dissonante da imprensa israelita, que considera que se “demitiu” do seu papel, e por isso foi qualificado pelo diário francês “Le Monde” como um “espinho no flanco de Israel”. Há vinte anos que o lemos semanalmente na coluna “The Twilight Zone”, no jornal “Ha’aretz”. E acaba de publicar o livro “The Killing of Gaza” no Reino Unido.