O apelo para que se chegue a um acordo diplomático surgiu, não só dos Estados árabes como dos países europeus aliados e dos Estados Unidos. Embora ainda possa ocorrer um cessar-fogo temporário - o que a UE e os EUA prefeririam, para evitar a deflagração de uma guerra regional ainda mais vasta -, as declarações que saem do gabinete de Benjamin Netanyahu apontam em sentido contrário: os combates contra o Hezbollah (no Líbano) continuarão. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros Israel Kaatz foi célere a desmenti-lo: “Não haverá cessar-fogo no Norte”. O chefe das Forças Armadas de Israel disse às tropas que os ataques aéreos vão continuar dentro do Líbano, enquanto os militares israelitas se preparam para uma possível operação terrestre. Mas o que pensará Netanyahu sobre as suas hipóteses e o que pesará mais na sua decisão?
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Que cálculo fará Netanyahu e qual é o próximo passo no Líbano? “A sua única esperança de manter-se no poder é continuar a guerra”
Há várias motivações que empurram Netanyahu para uma intensificação dos confrontos com o Líbano, e até para uma invasão terrestre. Já morreram mais de 600 pessoas nos ataques dos últimos dias, e a trégua poderá demorar a chegar